João Barone
Da Glória ao Esquecimento...

27 de julho de 2010

Especial Músicas Febianas 3 de 4

Especial Músicas Febianas!

Neste terceiro volume, levamos a você 5 músicas da FEB, cantadas pelos combatentes brasileiros na Segunda Guerra Mundial, durante a campanha da Itália.

Também traz as informações das músicas, autor, intérprete etc.




Para fazer o DOWNLOAD clique na imagem


Fonte das Músicas e das informações: http://www.anvfeb.com.br/


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26 de julho de 2010

O "Pacto de Aço"


Itália e Alemanha formaram, em 22 de maio de 1939, uma aliança militar que o ministro do Exterior itleiano Galeazzo Ciano não hesitou em definir como "dinamite pura". O pacto é entendido como um instrumento dissuasivo que teria arrasado a frouxidão das democracias ocidentais, definidas com desprexo pela propaganda fascista como "plutocráticas, maçônicas e judaicas"; o pacto inclui a cláusula segundo a qual, se um dos dois signatários se encontrar empenhado em um conflito (quer ofensivo, quer defensivo), o aliado deve alinhar-se a seu lado. Sancionados "os estreitos laços de amizade e de solidariedade entre a Itália fascista e a Alemanha nacional-socialista", o "Pacto de Aço" prevê: "[...] Sempre que os interesses comuns das partes contratantes forem postos em perigo por acontecimentos internacionais de qualquer natureza, elas se consultarão sem demora sobre as medidas a tomar a tutela desses seus interesses. Sempre que a segurança ou outros interesses vitais de uma das partes contratantes forem ameaçados a partir do exterior, a outra parte contratante dará à parte ameaçada seu pleno apoio político e diplomático para eliminar essa ameaça. Se, apesar dos desejos e das esperanças das partes contratantes, ocorrer que uma delas venha a ser envolvida em complicações bélicas com outras potências, a outra parte contratante se colocará imediatamente como aliada a seu lado e a apoiará com todas as forças militares, por terra, por mar, r por ar".

Fonte: História Ilustrada da II Guerra Mundial - A paz impossível, a eclosão do conflito, a capitulação da França - Volume 1 - Larousse


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22 de julho de 2010

O Partido Nazista Cresce

Quando Hitler começou a participar das reuniões, o DAP tinha apenas sete membros, quando da matrícula de Hitler em setembro, graças principalmente a seus discursos inflamados, eram 55. Oficializado como Chefe do Partido em 29 de julho de 1921, foi a partir de então que o Nazismp começou a ganhar força e voz em Munique. Até 1923 o crescimento foi assombroso, chegando a 55.000 membros! Em sua maioria, os que se filiaram ao Partido eram burocratas do governo, militares, membros da classe média alta e rica. Estas pessoas viam o NSDAP como uma força política contra os comunistas e grupos de estrema esquerda, que agiam de maneira ainda mais radical que os Nazistas. Havia outros grupos que se denominavam Nazistas fora da província da Baviera, onde fica Munique, mas estes grupos sempre foram tratados à parte, mesmo com ideais similares. Para Hitler, tais grupos eram rivais em potencial em sua escalada ao pelo poder.

Entre 1920 e 1923, entraram no Partido muitos nomes que, mais tarde, fariam parte da história da Alemanha, do Nazismo e do Holocausto. Em 1920 se matricularam no NSDAP Julius Streicher (publicou o jornal nazista e anti-semita Der Sturmer, incluindo vários livros infantis igualmente ati-semitas. Foi quem mais se dedicou a propagar o ódio aos judeus entre o povo alemão), Rudolf Hess (um dos mais fanáticos seguidores de Hitler, que o ajudou a escrever na prisão o Mein Kampf. Tornou-se o terceiro em comando na Alemanha, depois de Hitler e Goering) e Ernst Röhm (Um dos poucos que pôde chamar Hitler de amigo, liderou as SA até sua execução na Noite das Longas Facas). Em 1922 entraram Hermann Göring (Que se tornaria o segundo em comando na Alemanha Nazista e comandante da Força Aérea) e Joseph Goebbels (Futuro Ministro da Propaganda, responsável por controlar a imprensa e criar uma imagem endeusada de Hitler, e o criador da saudação "Heil Hitler"). Henrich Himmler veio em 1923 (Futuro líder das famosas SS e Gestapo) e Martin Botmann em 1924 (secretário particular de Hitler, se tornou uma das pessoas mais temidas dentro do Partido por sua capacidade de intrigas). Muitos outros que se juntaram a este núcleo principal, mas apenas Alfred Rosemberg podia se gabar diante dos demais por ser Nacional-Socialista há mais tempo que Hitler: era membro do partido desde sua fundação, e escrveu o livros O Mito do Século XX (apresentando sua teoria sobre várias "raças humanas", onde negros e judeus eram "sub-raças" e os arianos, a "raça superior"), se tornando na Segunda Guerra o Ministro dos Territórios da Europa Oriental, quando deportou para o extermínio centenas de milhares de pessoas - especialmente judeus, claro.

Apesar de numeroso apoio das classes altas e das intelectuais, Hitler cedo percebeu que não conseguiria ir muito longe se não tivesse também uma força de segurança própria. Ampliando o grupo de guarda-costas que Ernst Röhm já havia organizado, surgiu então em 1921 a SA - Sturmabteilung (Seção Tormenta - mas na prática ficou conhecida como "Seção de Assalto"), o braço armado do NSDAP. Usados principalmente para atacar e intimidar outros grupos políticos rivais, em especial comunistas, as SA tornaram rapidamente conhecidas por sua brutalidade e disposição para se meterem em badernas. Soldados bem treinados em combate, desempregados e ressentidos com a rendição da Alemanha havia aos montes nesta época, em Munique. E Röhm, ex-capitão do exército, soube como organizá-los em um grupo paramilitar eficiente, que transformou o NSDAP num partido respeitado e principalmente temido pelos seus advesários. Em 1923, outra força paramilitar foi criada, destinada a proteger as figuras mais importantes do Partido e que ganhou o apelido de "Camisas Negras", mas ficou conhecida mundialmente pela sua sigla - SS - Schtzstaffel (Tropas de Proteção). Eram apenas oito membros inicialmente, olhados com certo desdém pelos membros da SA, que chegavam às centenas. Seria preciso mais uma década para estas duas forças armadas Nazistas mudarem de posição e fazerem história...

Enfim, Hitler achou em 1923 ter tudo que precisava: intelectuais, políticos, jornais, apoio ou pelo menos simpatia do governo, respeito, mas principalmente temor de seus inimigos políticos, e um exército particular. Era a hora de dar o passo seguinte. Tomar o poder pela força, com um golpe de estado.

Fonte: Revista Guia da História, 1918-1939 A escalada do Nazismo, Edição 01


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