Itália e Alemanha formaram, em 22 de maio de 1939, uma aliança militar que o ministro do Exterior itleiano Galeazzo Ciano não hesitou em definir como "dinamite pura". O pacto é entendido como um instrumento dissuasivo que teria arrasado a frouxidão das democracias ocidentais, definidas com desprexo pela propaganda fascista como "plutocráticas, maçônicas e judaicas"; o pacto inclui a cláusula segundo a qual, se um dos dois signatários se encontrar empenhado em um conflito (quer ofensivo, quer defensivo), o aliado deve alinhar-se a seu lado. Sancionados "os estreitos laços de amizade e de solidariedade entre a Itália fascista e a Alemanha nacional-socialista", o "Pacto de Aço" prevê: "[...] Sempre que os interesses comuns das partes contratantes forem postos em perigo por acontecimentos internacionais de qualquer natureza, elas se consultarão sem demora sobre as medidas a tomar a tutela desses seus interesses. Sempre que a segurança ou outros interesses vitais de uma das partes contratantes forem ameaçados a partir do exterior, a outra parte contratante dará à parte ameaçada seu pleno apoio político e diplomático para eliminar essa ameaça. Se, apesar dos desejos e das esperanças das partes contratantes, ocorrer que uma delas venha a ser envolvida em complicações bélicas com outras potências, a outra parte contratante se colocará imediatamente como aliada a seu lado e a apoiará com todas as forças militares, por terra, por mar, r por ar".
Fonte: História Ilustrada da II Guerra Mundial - A paz impossível, a eclosão do conflito, a capitulação da França - Volume 1 - Larousse
Fonte: História Ilustrada da II Guerra Mundial - A paz impossível, a eclosão do conflito, a capitulação da França - Volume 1 - Larousse
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