João Barone
Da Glória ao Esquecimento...

28 de dezembro de 2009

A entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial


Brasil teve sua participação no maior conflito que a humanidade já viu, os brasileiros mesmo tendo um papel pequeno na guerra, foram considerados um dos melhores exércitos. As primeiras tropas brasileiras desembarcaram em Nápoles na Itália, chamado de 1º escalão da FEB (Força Expedicionária Brasileira), os navios que levavam os brasileiros eram escoltados por navios de combate americanos e britânicos, os pracinhas do Brasil receberam um treinamento muito precário, porém em seus combates se mostrou muito eficiente contra as tropas do Eixo.
O Brasil entrou na guerra ao lado dos Aliados, combatendo assim contra as forças do Eixo, que era constituído pelos países da Alemanha, Itália, Japão dentre outros. O Brasil depois que ocorreu o ataque a base naval americana de Pearl Harbor, cortou suas relações diplomáticas com o Eixo, isso causou discussão dentre o governo, pois o Brasil estava próximo comercialmente e diplomaticamente com os EUA, e distante da Alemanha e da Itália, dois países que tinham um regime muito parecido com o do Brasil, bem ao contrário dos EUA, que havia entrado na guerra ao lado dos Aliados, que lutava por uma causa liberal.

O Brasil estava num dilema, apoiava os países que tinham as mesmas ideologias que ele, ou apoiava os EUA, um país que traria grande vantagem econômica pro Brasil, sem contar que os EUA poderiam ajudar o Brasil a tomar uma posição de mais importância no cenário mundial, claro se eles ganhassem a guerra.

Dentro do governo brasileiro, haviam dois grupos, um que era a favor da entrada do Brasil na guerra junto dos Aliados, e outro que apoiava uma aliança com o Reich Nazista. Isso causou grande polêmica e discussão. Mas quando houve o corte de relações diplomáticas com os países do Eixo o Brasil, exportou matéria-prima, que servia para a fabricação de materiais bélicos, exclusivamente aos EUA, com isso a aproximação foi inevitável, a matéria-prima que era vendida aos americanos, na maioria se transformava em equipamentos de guerra, aviões, armas etc. Isso tudo ia direto para o Note da África, onde as tropas do eixo começavam a ficar em desvantagem, isso causou revolta dentre o governo alemão, por esse motivo Hitler mandou que fossem atacados navios mercantes brasileiros, navios esses que levavam a matéria-prima aos EUA, com isso o Brasil no dia 22 de agosto de 1942 declara estado de beligerância em todo o território em relação a Itália e a Alemanha, nove dias depois o Brasil declara guerra.

Inicialmente, foi cogitado um envio de tropas brasileiras para o Norte da África, para que servisse de apoio aos ingleses que lá estavam lutando, depois de muita discussão e avaliação, foi decidido que o melhor lugar para as tropas brasileiras seria a Itália, onde as tropas do Brasil fariam parte de um exército americano. Mas o problema era que as tropas brasileiras, não tinham o mínimo de preparo para essa guerra, para isso vieram instrutores americanos para coordenar o treinamento do exército e a força aérea. Através de acordos o Brasil recebeu algumas aeronaves americanas para utilizar em combate.

As tropas brasileiras desembarcaram na cidade de Nápoles, na Itália. Lutando com extrema bravura, a FEB, conquistou pontos importantes alemães, pontos que eram usados na maioria pela artilharia do exército nazista, que impedia a passagem das tropas americanas para o resto do continente europeu.


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25 de dezembro de 2009

Republic P-47 Thunderbolt


Função: Caça
Altura: 4,3 m
Comprimento: 11 m
Envergadura: 12,4 m
Peso: 4.853 kg
Peso máximo de bombas: 1.134 kg
Tripulação: 1
Autonomia: 3.000


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B-24 Liberator


Função: Bombardeiro
Fabricante: Consolidated Aircraft
Entrada em serviço: 1941
Tripulação: 7-10
Mísseis/Bombas: 5800 kg de bombas
Metralhadoras: 10x12,7mm metralhadoras Browning M2


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24 de dezembro de 2009

Operação Barbossa


A invasão da URSS aconteceu no dia 22 de junho de 1941, a invasão estava prevista para antes, mas como Mussolini havia solicitado ajuda a Hitler, pois tentou invadir a Grécia através da Albânia, só que possuía de um exército extremamente debilitado, com isso, os gregos estavam prestes a tomar a Albânia, ao invés de serem dominados, por essa razão, a Alemanha teve de adiar seus planos em relação a URSS, para poder enviar ajuda aos italianos.

Mas no dia 22 de junho, finalmente é realizada a Operação Barbossa, considerada a maior e mais feroz campanha militar já realizada. Hitler tinha a pretensão de alcançar suas expectativas na URSS antes de seu rigoroso inverno, pois sabia que os soldados alemães não estavam acostumados a aquele frio, diferentemente dos russos.

A invasão da União Sovética, marcou o rompimento do acordo estabelecido pelas duas nações quando houve a invasão da Polônia, esse acordo, conhecido como Motolov-Ribbentrop, selava a não-agressão entre ambos os países.

A ofensiva alemã, consistia de três exércitos principais no front russo, o Norte, que o objetivo era alcançar e dominar a Lituânia e a Letônia e a região da cidade de Leningrado, o Centro, que teria como objetivo a capital soviética, Moscou, visando um ataque mais direto, e o Sul, que visava alcançar os campos de trigo da Ucrânia e os reservatórios de petróleo do Cáucaso.

O avanço foi rápido, cruzando com várias tropas, incluindo tropas de elites de blindados, os alemães obtiveram sucesso nas primeiras horas, porém quando o ataque contra Moscou, os alemães pensaram estar preparados porém, a vantagem numérica dos russos era considerável, depois da ineficássea do ataque, o Exército começou definitivamente uma reação, como os alemães não tinham alcançado o sucesso desejado até aquele momento, o inverno chegou e acabou com a maioria dos planos de Hitler, pois os soviéticos possuíam de uma vantagem, eram acostumados com o clima muito frio, diferentemente dos alemães, que por essa razão começaram a ter retiradas não previstas.

Durante o período de vitórias da Alemanha, os alemães haviam dominado um território equivalente a mais de quatro vezes maior do que a Grã-Bretanha, iniciando algumas das batalhas mais sofridas e sangrentas de toda a guerra, um exemplo é o cerco de Leningrado, que matou milhares de civis. A batalha sangrenta de Stalingrado também iniciou-se também nesse período, e terminando apenas alguns anos depois.


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22 de dezembro de 2009

Ataque a Pearl Harbor


Os EUA estavam neutros na guerra até então, sempre tentando ajudar a Inglaterra, com suprimentos, equipamentos e outros, o presidente americano Franklin D. Roosevlet tentava contornar o Congresso Americano para realizar tal ajuda.

Os japoneses haviam invadido a China e outras ilhas do Pacífico, porque com o começo da guerra os EUA cortaram o envio de petróleo aos japoneses, que significava a maior fonte petrolífera dos japoneses. Por essa razão a invasão dessas ilhas, atrás de petróleo.

O Japão sabia que mais tarde ou mais cedo os americanos iam entrar na guerra, pensaram que para obterem vantagem necessitavam de um elemento surpresa e vantajoso. A base naval americana na costa do Oceano Pacífico, Pearl Harbor, nas ilhas havaianas de Honululu, concentrava parte considerável da frota naval dos Estados Unidos, acharam que um ataque ali, os americanos teriam grande parte de sua frota perdida, entrando na guerra em desvantagem e com uma forte ofensiva nipônica em cima das principais ilhas do Pacífico significaria grande dificuldade para os americanos. Mas em cima desse assunto, também existe uma teoria de conspiração, que na verdade é provada, que os EUA sabiam do ataque, e mesmo assim o deixaram acontecer, pois queriam entrar na guerra.

O ataque foi orientado por espiões japoneses na base de Pearl Harbor, coletando informações sobre a defesa e a localização dos navios americanos. Depois da preparação os japoneses deslocaram rapidamente seus porta-aviões para perto da costa americana, os japoneses haviam planejado um ataque anfíbio, com aviões torpedeiros, caças e bombardeiros.

Outro ponto que ajudou os japoneses foi que os radares daquela região, tinham um defeito, eles tinham menos chance de detectar alguma aeronave que voasse em altitude baixa, porém no dia do ataque foram detectados, porém confundidos com uma esquadra de aviões B-17 que estariam retornando do Pacífico, ou talvez não tivessem sido confundidos segundo a conspiração.

No dia 7 de dezembro de 1941, o Japão lança de seus 6 porta-aviões, 441 aviões, as forças japonesas também obtinham de 2 fragatas, 3 cruzeiros, 9 couraçados e 6 mini-submarinos. Os americanos obtinham de 8 couraçados, 6 cruzadores, 29 contra torpedeiros, 9 submarinos e 390 aviões, mas apenas alguns desses 390 aviões levantaram voo.

As baixas americanas foram de: 2403 mortos, 5 couraçados afundados; 3 danificados, 3 cruzadores afundados, 3 contra torpedeiros danificados, 188 aviões destruídos e 155 aviões danificados. Os primeiros navios americanos a serem afundados pelo ataque anfíbio nipônico foram: o Arizona seguido pelo West Virgínia, depois o Califórnia e o Nevada.

O ataque consistia em três baterias de ataques, porém duas foram lançadas.

O ataque a base de Pearl Harbor, significou grande abalo moral no povo, e no governo americano, um dia após o ataque, o presidente dos  EUA, Franklin D. Rossevelt declara guerra ao Império do Japão, e ao restante dos países integrantes do Eixo.


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21 de dezembro de 2009

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Dia D


Dia D, assim foi denominada a mais importante operação militar do mundo, onde as tropas aliadas desembarcaram nas praias de Utah, Omaha, Sword, Juno e Gold na Normandia, França. Essa operação ocorrida no dia 6 de junho de 1944, marcou o início da recuperação da França por parte dos Aliados, pois anteriormente, ela havia sido dominada pelas forças alemãs em 1940.

O Dia D, considerado um dos símbolos da Segunda Guerra Mundial, também foi uma das batalhas mais sangrentas e sofridas da guerra toda.

A estratégia montada pelo general supremo americano, Dwigh D. Eisenhower juntamente com uma série de generais, ingleses, americanos, canadenses, ingleses, franceses e outros.

A estratégia consistia num desembarque nas praias da Normandia, antecedidos por saltos de paraquedistas em pontos estratégicos e bombardeios aéreos. As operações começaram cedo da manhã. A invasão ocorreu num dos pontos menos esperados, os alemães previam uma invasão, mas não sabiam aonde nem quando esta ocorreria.

Houve muita dificuldade nos desembarques, porque desciam já na mira do inimigo, por essa razão foi necessária uma boa estratégia e uma grande quantidade de soldados.

Depois de tomadas as praias, os Aliados obtiveram de um bom avanço a dentro da França, contraindo ainda mais as forças do Eixo para dentro do continente.

Mapa usado nos planos do Dia D.


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Invasão da Polônia


Depois de todas as conquistas territoriais da Alemanha, Hitler decidiu que o próximo alvo seria a Polônia, ele pensou que quando havia invadido os outros países, as potências mundiais nada haviam feito, além de protestos verbais, isso o deixou tranquilo, pois acreditou que com a Polônia não seria diferente.


O governo polonês, imaginando que seria o próximo alvo do ditador alemão, estabeleceu acordos com a França e a Inglaterra de proteção de fronteiras, ou seja, qualquer agressão militar que algum país cometesse contra a Polônia, haveria ajuda militar desses países. Isso gerou tranquilidade, mas não evitou que as pretensões e Hitler se realizassem. Hitler achou que esse acordo não seria valorizado, muito menos posto em prática.

O ditador queria que essa operação fosse realizada o mais breve possível. Mas seus generais pediram tempo, pois temiam que, se invadissem a Polônia a França poderia responder com um ataque na fronteira ocidental, sendo assim, tendo uma guerra de dois fronts, o que seria extremamente ruim se eles não estivessem com o mínimo de preparação. Hitler teve de dar tempo a seus generais, para que eles pudessem ajeitar bem as linhas de defesa da fronteira com a França.

Antes de a invasão ocorrer, Hitler quis assegurar-se de que podia invadir os poloneses, sem uma reação da URSS, que era na época uma das maiores potências mundiais. Para assegurar isso, ele enviou seu Ministro de Relações Exteriores, Von Ribbentrop, a URSS, para assinar um acordo com o Ministro de Relações Exteriores russo, Motolov, de Não-Agressão entre ambos os países, esse pacto ficou conhecido como Pacto Motolov-Ribbentrop.

Com a preparação dos generais prontas na fronteira com a França, tudo estava dentro do previsto nos planos de Hitler, no dia 1º de setembro de 1939, as 4h45min, tropas alemãs reagindo a um suposto ataque polonês a uma rádio alemã o que mais tarde foi comprovado ser uma armação alemã, ultrapassam a fronteira com a Polônia e os primeiros ataques terrestres, aéreos e navais são feitos. Num porto polonês na cidade de Dantzig, havia um navio alemão que estava se reabastecendo, quando as primeiras tropas cruzaram a fronteira, o navio disparou contra a cidade, primeira atividade hostil dos alemães em território polonês.

O avanço alemão dentro do território polonês foi rápido, pois as forças militares eram bem superiores aos dos poloneses, a Polônia a pouco havia entrado numa época de renovação de equipamentos bélicos, por isso muito dos equipamentos empregados nas batalhas eram ainda da Primeira Guerra Mundial. A Wehrmacht (Exército Alemão) obtinha de uma rápida e eficiente estrutura de abastecimento, por isso não teve problemas nesse sentido.

O exército alemão engajou suas melhores tropas, pois queria provar que tinha construído uma eficientíssima máquina de guerra, ele usou 37 divisões de infantaria, quatro de infantaria motorizada, quatro divisões blindadas leves, uma de montanha, uma brigada de cavalaria, seis tanques Panzer e uma multiplicidade de unidades paramilitares. Os alemães montaram uma estratégia que envolvia dos exércitos principais, o Grupo de Exército Norte e o Grupo de Exército Sul. O Grupo de Exército Norte abrangia um total de 630 mil soldados, e o Grupo de Exército Sul de 886 mil soldados, No total, essas duas tropas juntas formavam 559 batalhões de infantaria. O exército polonês, despreparado e mal equipado, encontrava-se em muita desvantagem, obtinha 376 batalhões de infantaria. O exército polonês obtinha de 3700 peças de artilharia de desvantagem, sendo que eles tinham 2065 e os alemães 5805.

Como a Alemanha exigiu que a URSS honrasse o pacto declarando guerra a Polônia, os soviéticos o fizeram alegando que estavam protegendo os territórios da Bielorússia. Com isso os russos obtinham cerca de 800 mil soldados na Polônia. A Polônia também estava em desvantagem no número de tanques de guerra e muitos outros, incluindo a esquadra de aviões.

A Luftwaffe alemã teve papel fundamental na guerra com a nova tática, a Blitzkrieg, o ataque relâmpago alemão, onde novas táticas de guerra foram empregadas, a força aérea alemã destruiu vários pontos importantes do exército polonês, arrasando as cidades com intensos bombardeios, também destruiu várias das aeronaves polonesas ainda no solo, e as que levantaram voo, foram na maioria abatidas, pois eram bem inferiores em quase todos os aspectos.

Logo após a invasão alemã, os poloneses pediram a ajuda da França e da Inglaterra alegando que deveriam honrar os acordos, mas apenas no dia 3 de setembro de 1939, é que os franceses e os britânicos aderiram aos acordos. Os franceses para ajudarem os poloneses, organizaram um ataque rápido na sua fronteira com a Alemanha, esse ataque foi rapidamente repelido, pois além da preparação alemã estar em boas condições, os franceses por causa da pressa, organizaram um ataque rápido mas mal organizado.

A Inglaterra, agiu por meio de bombardeios, só que os primeiros em vez de bombas, eram lançados folhetos pedindo pela paz, depois de ver que isso seria algo impossível, a paz, entrou na guerra definitivamente, e com grande força.

Os ataques da França e da Inglaterra não evitaram que os alemães conseguissem dominar a Polônia.

Depois que o governo polonês chegou a conclusão de que não havia mais solução, deu ordens para que as tropas se retirassem do país, o governo se exilou com sua marinha na Inglaterra, e outras muitas tropas fugiram para a Lituânia, França e para a Romênia.


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20 de dezembro de 2009

As anexações e Hitler - Parte 2


Depois da dominação da Áustria, Hitler voltou seus interesses para a Tchecoslováquia, nos seus discursos sempre se referia que a Alemanha precisava da "terra necessária" onde se referia a territórios que pertenciam a Alemanha antes do Tratado de Versalhes. Uma dessas regiões era a região dos Sudetos, uma espécie de conjunto de montanhas na fronteira com a Tchecoslováquia, que no tratado havia sido perdida, Hitler exigia essa região que era na maioria de população alemã.

A intervenção da Itália, da França e da Inglaterra, fizeram com que Hitler conseguisse conquistar esse objetivo, pois numa reunião a Inglaterra e a França concordaram em ceder essa região a Alemanha, em troca Hitler, não traria mais nenhuma polêmica ou ameaça sobre este tipo de questão.

Mas isso foi só um adiamento do objetivo principal do Füher da Alemanha, ele tinha como principal objetivo a invasão e a dominação do país inteiro.

Hitler só estava espetando um motivo para a invasão, e tinha a perspectiva de que os nazistas presente na Tchecoslováquia fariam isso, quando teve a oportunidade, fez o que queria, e com um exército muito superior não foi difícil conter os soldados tchecos.

Outro alvo de Hitler, foi o território lituano, após ameaças a Alemanha fez com que um pedaço do território lituano que fazia fronteira com a Prússia Oriental, fosse incorporado a Alemanha.


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19 de dezembro de 2009

As anexações de Hitler - Parte 1


No ano de 1938 aconteceu algo até então proibido pelo Tratado de Versalhes, a Alemanha, governada por Hitler, se une com a Áustria, governada por Seyss-Inquart. A Itália tinha o trabalho de proteger e resguardar o país austríaco por qualquer ameaça ou semelhante por parte dos alemães. Após o assassinato de Dolfuss em 1934 por bandidos de extrema-direita, causando suspeitas de um possível envolvimento com o governo alemão, a Áustria chegou a correr o risco de talvez ser invadida pela Alemanha, por esse motivo, Mussolini, governante italiano, reúne tropas na região do Brenner, o que daria mais segurança para o país reestabelecer seu governo.
No ano de 1936, com a aproximação entre a Alemanha e a Itália, Mussolini da ordens para que o apoio até então concedido aos austríacos seria retirado, e ficou dito a Schuschnigg, chanceler austríaco, que o apoio contra ofensivas militares contra a Áustria estavam definitivamente retiradas.

A visão de muitos dos austríacos, era de que a Áustria fazia parte da Alemanha, pois assim já havia sido, e era exatamente essa a visão de Hitler, por isso achou que estava na hora de intimidar o chanceler austríaco. No dia da apresentação de Schuschnigg, em 1938, Hitler apresentou uma lista com várias exigências, mas a principal delas era de que o governo austríaco nomeasse um homem chamado Seyss-Inquart para Ministro do Interior. Esse homem nessa posição teria o controle da polícia austríaca, Seyss-Inquart era nazista. Schuschnigg não aceitou as exigências de forma bem esclarecedora. Porém, quis agir de outra forma para que entrasse em confronto direto com o governo alemão, ele se comprometeu a realizar um plebiscito, perguntando ao povo se eles desejavam sim ou não uma união entre os dois países. Hitler não queria correr o risco de perder no plebiscito e disperdiçar uma situação oportuna. por esse motivo exigiu que o plebiscito de forma alguma acontecer e que o chanceler da Áustria deveria de renunciar. Para que Schuschnigg fizesse o que exigido, o ditador alemão ameaçou o país de invasão e de transformar o lugar numa espécie de Guernica, uma cidade arrasada por bombardeios alemães durante Guerra Civil Espanhola, não podendo correr esse risco, Schuschnigg renunciou, e Seyss-Inquart acabou de tornando o único integrante do governo, logo depois convidou as tropas alemãs a ocupar Veneza, capital da Áustria.

Schuschnigg não poderia assumir esse risco e renunciou - junto com seu gabinete. O único membro do seu gabinete para não demitir foi Seyss-Inquart. Como o único membro do governo austríaco, convidou as tropas alemãs na Áustria, em março de 1938. Em março 1938 15, Hitler chegou a Viena em triunfo. O prazer das multidões era difícil de disfarçar. Diz-se que até mesmo Adolf Hitler ficou surpreso com o tamanho da multidão e pela torcida. Áustria tornou-se parte do Grande Reich Alemão; Schuschnigg foi preso e quase imediatamente os judeus austríacos perderam seus direitos.

O que é que as potências da Europa fazer? Mussolini, como esperado, não fez nada. Grã-Bretanha e França protestou verbalmente ao governo alemão, mas nada mais - assim como Hitler tinha previsto.
As reações da Itália não ultrapassaram o esperado, nada foi feito, os países da França e da Inglaterra, fizeram protestos verbais em discursos mas nada mais.


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18 de dezembro de 2009

Hitler: ascensão ao poder


A ascensão de Hitler ao poder teve início num período em que o país da Alemanha vivia momentos turbulentos, na época a Alemanha estava pagando suas dividas de guerra e há pouco tinha saído da crise mundial de 1929, esse era exatamente o momento mais propicio para revoltas e para novos partidos crescerem, pois o povo alemão estava numa moral extremamente péssima, o país começava a querer se recuperar de todos os danos que havia sofrido, era nesse momento que as pessoas começaram a se juntar com partidos, pois estavam dispostos a achar um meio de sair de toda a confusão e assim, reerguer o país.

Logo que terminou a Primeira Guerra Mundial, Hitler ficou trabalhando como espião do exército alemão, e sua função era de se infiltrar em partidos recém-fundados, e levar informações aos militares. Sua primeira tarefa foi a de se infiltrar e recolher informações sobre o Partido dos Trabalhadores e levar até os seus superiores. Porém, após a ida em algumas das reuniões do partido, Hitler se identificou com suas ideias e ideologias e acabou saindo do serviço de espião e começando a ingressar no meio político.

Hitler começou a se destacar nas reuniões por causa de seu grande talento de orador, e logo foi eleito para o comitê executivo do partido, em certa ocasião, como o partido não tinha muita visibilidade nem era muito grande, ele decidiu arriscar, gastar todo o dinheiro de que o partido obtinha, 7 marcos (moeda alemã), num anúncio de jornal, onde ele chamava as pessoas para assistirem a uma das reuniões do partido.  Na reunião, 70 pessoas compareceram, um feito muito grande, já que o partido não era muito grande, um recorde para partidos daquele porte. Apenas por meia hora Hitler discursou e as pessoas o aplaudiram com grande entusiasmo. Com essas reunião o partido recolheu 300 marcos, e depois disso, com essa tática o partido cresceu e tomou proporções muito grandes.

Nas eleições de 1930, o Partido dos Trabalhadores, que agora era o Partido Nazista, conseguiu 107 lugares no Reichstag (Parlamento Alemão), o partido conquistou mais de 18% dos votos, tornando-se o segundo maior da Alemanha.

Nas eleições presidenciais de 1932, Hitler concorreu com o Marechal-de-campo Paul Von Hindenburg, acabou perdendo.

Por causa das confusões trazidas pelas eleições, Hindenburg demitiu o seu governo e nomeou um novo, sob a orientação e comando de Franz von Papen, este logo convocou novas eleições para o parlamento, o Partido Nazista tendo um resultado ainda melhor, conseguiu 230 lugares no Reichstag, passando a ser o maior partido alemão.

Após estes episódios, Papen propôs a Hitler uma aliança política. Hitler aceitaria se algumas de suas exigências, incluindo ser nomeado Chanceler, fossem aceitas e feitas.

Pouco tempo depois, o presidente Hindenburg faleceu, Hitler num jogo rápido, conseguindo permissão do parlamento, que era constituído na maioria por nazistas, para usar de poderes emergênciais para permanecer no poder, ele num jogo de cintura, acabou se tornando presidente, e unindo o cargo de Chanceler com o de Presidente, tornando-se o Füher da Alemanha.


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17 de dezembro de 2009

Tratado de Versalhes


Com a derrota na Primeira Guerra Mundial, a Alemanha e os países derrotados tiveram de arcar com as consequências, principalmente a Alemanha.

Com o término da guerra foi realizado o Tratado de Versalhes na cidade francesa de Versalhes, esse tratado impôs a Alemanha várias restrições, tanto militares como econômicas e políticas. Ficou decidido no tratado que a Alemanha deveria reduzir seu contigente militar a 100.000 soldados, deveria pagar indenizações a alguns dos países vencedores, sua força aérea (Luftwaffe) deveria ser desabilitada, sua marinha foi restringida a poucos navios, não poderia ter armamento pesado de guerra, também não poderia ocupar a Renânia a região de fronteira com a França e muitas outras restrições.

Como o país estava pagando indenizações em razão da guerra, quando estourou a chamada crise de 29, que foi uma das maiores crises mundiais, o crack de 1929. Que abalou países inteiros, como a Alemanha, na época da crise 1 dólar americano, equivalia a 4 trilhões, 210 bilhões e 500 milhões de marcos. A crise tomou tão grandes proporções que muitas pessoas morreram de fome em muitos países.

Logo após a crise mundial, o país alemão se tornou uma bagunça, pois mesmo havendo um partido no comando do país, o governo não era sólido nem muito tradicional, depois da Primeira Guerra Mundial houve um grande surgimento de partidos pequenos, geralmente radicais, e por isso a bagunça, os partidos iam as ruas e entravam em confrontos uns com os outros.
                                                                                                                      




Representação da assinatura
do Tratado de Versalhes.


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16 de dezembro de 2009




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15 de dezembro de 2009

22º Encontro Nacional de Veteranos - Acompanhe online!


 Entre os dias 13 e 15 de novembro estará acontecendo o 22º Encontro Nacional de Veteranos da FEB, na cidade de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina.

O Portal Segunda Guerra, com o intuito de levar o encontro até você, estará postando entrevistas, palestras, e todas as cerimônias do evento, além claro, de imagens e matérias exclusivas, contando ainda com a participação dos organizadores e dos participantes do 22º Encontro Nacional de Veteranos da FEB.

Estaremos também notificando os internautas através do Twitter, Orkut, Youtube, Facebook e MSN. Tudo isso, para que você possa estar o mais perto possível desse encontro tão importante para a Cultura, Cidadânia e História do Brasil!

Aproveite! E ajude a expandir o conhecimento!


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14 de dezembro de 2009

MSN - Portal Seguna Guerra


portalsegundaguerra@hotmail.com


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