João Barone
Da Glória ao Esquecimento...

23 de janeiro de 2012

90 Anos do Cel Amerino Raposo Filho - Seu Grupo disparou o Último Tiro da Artilharia Brasileira na Italia, em 29/04/1945


20 de janeiro de 2012 - uma data festiva para os Veteranos da FEB. No Rio de Janeiro o Cel Amerino comemora seus 90 anos cercado das manifestações de carinho da família e de tantos companheiros, mesmo os distantes reunidos numa corrente invisível para saudá-lo com votos de muita saúde e realizações, ele que continua lutando pela causa FEBiana, como vemos nas fotos recentes na Casa da FEB, onde realizou em dezembro de 2011 magnífica e informativa palestra entretendo os presentes por duas horas, descrevendo suas vivencias com riqueza de detalhes somente possível por quem viveu aquela época, como a recepção aos brasileiros ao longo da entrada de Bombiana, já ao final da guerra, saudados como os Liberatori.

O então Ten Amerino foi o comandante da Linha de Fogo da 2a. Bateria do III GO 105, do Cap Walmicki Ericksen, que cumpriu a derradeira missão de combate da Artilharia Divisionaria da FEB, disparando o último tiro na Italia, em apoio de fogo na região de Collechio/Fornovo ao cerco e rendição da 148ª. Divisão de Infantaria alemã e da Divisão Bersaglieri italiana, evento este até hoje comemorado no atual aquartelamento do Grupo Bandeirante de Barueri-SP a cada 29 de abril.
Atual VP do CEBRES o Cel Amerino, da Turma de 1943 da Escola Militar do Realengo, foi voluntário para a FEB, possuindo 16 condecoracoes, inclusive a Cruz de Combate, e na FEB tirou o curso de Esquiador e Alpinista junto a Mountain School - 10th Mountain Division/Vth USA Army.
Parabéns, Cel AMERINO, seus companheiros, amigos e admiradores da Casa da FEB saúdam efusivamente o Bravo Artilheiro da FEB, que nos campos da Itália honrou as gloriosas tradições de Caxias e Mallett.


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Um comentário:

Anônimo disse...

Invasão da Normandia- Em lembrança da invasão da Normandia em 06/06/1944

Aquele dia
O mundo se lembraria.
Milhares e milhares,
Desembarcaram,
Na Normandia.
Ah! Quanto sangue jorraria!
Casamatas e armadilhas,
Estava posicionada a artilharia,
Dos nazistas.
Antes desceram paraquedistas,
Em lugares escolhidos,
Alguns perdidos,
Vários bem sucedidos.
Bombardeios aliados,
Também foram usados,
Para dar uma garantia.
Fizeram bom estrago!
Era um primeiro passo,
Batalhas terríveis aconteceriam.
Canhões de aço,
Fogo cuspiriam,
Bombas explodiriam.
Os alemães já mostravam cansaço,
Pela guerra que seguia.
No final de 1944,
Guerra na França,
Não mais havia.
Outras batalhas ainda aconteceriam,
Em direção,
Ao coração,
Da Alemanha.
Russos pelo leste,
Outros pelo oeste,
Até a rendição,
Do poder alemão.
Uma frente requisitada,
Pelo grande chefe vermelho,
Finalmente efetivada.
Hoje já estão bastante velhos,
Os soldados sobreviventes,
Dessa grande empreitada.
Ainda se lembram,
Das batalhas ardentes,
Do ranger de dentes,
Quando tinham saudade de suas amadas.
A invasão daquelas praias,
Atualmente,
Ainda é lembrada!
Nunca mais uma invasão,
Daquele porte,
Com tantas mortes,
Seria executada!
Márcio Rodrigues-06/06/2012-Belém do Pará