João Barone
Da Glória ao Esquecimento...

25 de janeiro de 2010

CW-21 Demon

Função: Caça
Fabricante: Curtiss-Wright Corporation
Projetado por: George A. Page
Primeiro voo: Janeiro de 1939
Usado para combate em: 1939
Primeiros usuários: Nacionalista Chinês Força Aérea e Militar Luchtvaart KNIL
Produzido de: 1939 a 1940
                                                                                     Número de aeronaves produzidas: 62


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22 de janeiro de 2010

Ribbentrop, um ministro do exterior sob medida para Hitler

Nascido em Wessel em 1893, Joachim von Ribbentrop estudou na Alemanha e na Suíça. Com a declaração da Primeira Guerra Mundial, retornou para a Alemanha para participar da frente oriental. Foi condecorado com a Cruz de Ferro, promovido a tenente e enviado para Constantinopla.

Em 1918, retomou suas atividades comerciais. Casou-se com a herdeira da fábrica de champanhe Henkell, dedicando-se aos negócios. ambicioso e arrogante, provou ter parentesco com uma tia distante da família Ribbentrop somente para adquirir o título de nobreza "Von". Conheceu Hitler em 1930 e, em 1932, filiou-se a seu partido, travando amizade com Franz Von Papen, Já Joseph Goebbles tinha-lhe grande antipatia, pois considerava-o um aproveitador. Ribbentrop esforçava-se em mostrar que era um nazista fanático. Por ter relações de trabalho no exterior, dominava vários idiomas, mas desconhecia as relações internacionais. Isso não impediu que Hitler, a quem bajulava, o adotasse como conselheiro em questões internacionais.

Em 1933, com os nazistas no poder, foi enviado para a Inglaterra, onde se reuniu com o ministro Ramsay MacDonald e, em 1934, adquiriu um cargo diplomático paralelo ao do ministro de Assuntos Exteriores Konstantin von Neurath. Hitler encaregou-o de algumas tarefas secundárias relacionadas à Comissão de Desarmamento, e ele viajou a Paris, Londres e Roma, com a intenção de convencer as potências de que a Alemanha não tinha a intenção de tornas-se uma potência militar. Rm 1935, foi nomeado ministro plenipotenciário, encarregando-se de negociar um acordo naval com a Grã-Bretanha e o Pacto Antikomintern. Por serem questões complexas, Neurath temia que a falta de preparo de Ribbentrop as conduzisse ao fracasso. Entretanto, o ministro conseguiu o que planejava: ganhasr a confiança de Hitler. Soube aproveitar a simpatia que o nazismo despertava nas altas camadas da sociedade britânica para articular que ingleses influentes interessados em conhecer o Füher - a quem consideravam a melhor barreira contra o avanço comunista - visitassem a Alemanha. Em 1936, Hitler nomeou Ribbentrop embaixador em Londres, com a missão de conseguir uma aliança com a Grã-Bretanha, o que não deu resultados. Apesar disso, em 4 de fevereiro de 1938, foi nomeado ministro de Assuntos Exteriores, por ser leal e partidário de guerra.

Tentando isolar a Inglaterra, Ribbentrop conduziu as negociações do pacto com a URSS, conhecido como Ribbentrop-Motolov: assim como o pacto tripartite entre Alemanha, o Japão e a Itália. Durante a Segunda Guerra Mundial, convenceu vários governos a derpotarem os judeus a fim de exterminá-los.
Depois da derrota na guerra, refugiou-se numa pensão em Hamburgo. Foi encontrado e preso pelo Exército britânico na noite de 14 de junho de 1945. Processado e acusado de crimes contra a paz e genocídio, foi julgado pelo tribunal de Nuremberg e condenado à morte. Foi o primeiro líder nazista a morrer enforcado, em 16 de outubro de 1946. [G.C]

FONTE: Coleção 70º Aniversário da II Guerra Mundial Nº 01


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21 de janeiro de 2010

Os campos de concentração no Brasil

Durante o estado de beligerância do Brasil em relação aos países do Eixo, aconteceram perseguições a pessoas de origem alemã, italiana e japonesa. Pessoas sem qualquer ligação com a política foram perseguidas, nesse período no Brasil existiam campos de concentração para essas pessoas, o governo e a população cerceavam os direitos dessas pessoas, confiscavam seus pertences, dinheiro, bens e outros. A população culpava estes estrangeiros pelos crimes e infrações cometidas pelos seus países de origem.

Os campos de concentração serviam como uma espécie de prisão para essas pessoas, os estrangeiros alemães, italianos e japoneses não podiam morar em áreas consideradas estratégicas, como o litoral, perto de bases militares e etc. Para poder circular no país, os estrangeiros precisavam de um salvo conduto.

Por causa destas perseguições, alguns imigrantes preferiram voltar para seu país de origem, porém, a tarefa de atravessar um oceano que estava em plena guerra era dura, pois havia a possibilidade de serem atacados. A caça a espiões nazistas foi grande, o governo procurou os espiões, esses, e alguns dos imigrantes que faziam parte de algum órgão nacional, foram o principal alvo dos campos, pois representavam maior perigo ao Brasil, por causa da suspeita de muitos brasileiros de uma possível invasão alemã no Brasil.


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20 de janeiro de 2010

Ataque a Pearl Harbor - Farsa ou Verdade?

Em muitos lugares é apresentada uma teoria de conspiração em relação ao ataque japonês sobre a base naval americana de Pearl Harbor, segundo a teoria os americanos, principalmente o presidente Franklin Roosevelt, sabiam do ataque, mas mesmo assim nada  fizeram para impedir, pois queriam entrar na guerra.

A teoria é baseada em estudos, e fatos não esclarecidos desse acontecimento. A teoria consiste em, que os australianos tinham o conhecimento da localização da frota japonesa, e sabiam que estava se dirigindo para os EUA, avisaram o próprio presidente americano do possível ataque, mas os EUA nada fizeram, pois tinham interesse econômico na guerra.

Desde os primórdios da nação americana, existe o Banco da Reserva Federal, uma espécie de Banco Central americano, porém esse banco é privado, sendo assim, não pertence ao governo dos EUA, porém, todo dinheiro do governo que provem de empréstimo vem desse banco. A teoria consiste que se esse banco controla a entrada e a saída de dinheiro do governo, pode muito bem controlar o governo. Por esse motivo especialistas, historiadores e outros acreditam que os EUA queriam entrar na guerra, não exatamente o governo, mas o banco, pois numa guerra o governo precisaria pedir empréstimos para manter a produção de guerra, e nesse caso o Banco da Reserva lucraria de forma inimaginável. O documentário Zeitgeist apresenta essa teoria e outros assuntos bem polêmicos. Vale a pena ver o documentário, apenas para refletir.
Link para download do documentário Zeitgeist legendado: http://www.4shared.com/dir/5519457/ba9a3b97/Docum3.html


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O vôo de Rudolph Hess

Especulações a respeito da verdade por trás do vôo do vice-führer alemão para a Inglaterra, em maio de 1941.
A Batalha da Inglaterra é lembrada até hoje como "o mais belo momento" da nação, uma época de sacrifícios e heroísmo. Em dez de maio de 1941 as bombas da Luftwaffe causaram grande destruição no coração de Londres. Naquela mesma noite um solitário piloto alemão penetrou as defesas costeiras da Inglaterra e se lançou de pára-quedas, caindo próximo à propriedade do duque de Hamilton em Lanarkshire, na Escócia.

Um fazendeiro escocês encontrou o piloto sofrendo com um tornozelo torcido, e armado com um garfo para feno, o tomou sob guarda. O piloto disse apenas que estava "em missão especial" e precisava encontrar o duque.

O duque chegou às 10 da manhã do dia seguinte. Falando em inglês, o piloto disse a Hamilton que Hitler desejava dar um fim à guerra; sua missão, ao voar à Grã-Bretanha, era tentar entabular conversações de paz com Hamilton e outros ingleses simpatizantes da idéia. O piloto se identificou para Hamilton: era Rudolf Hess, o vice-führer do Reich alemão.

Como era de se esperar, o vôo de Hess foi assunto de manchetes sensacionais pelo mundo afora. Hess era chefe do partido Nazista, praticamente co-autor do Mein Kampf e membro do círculo mais íntimo de Hitler. O curioso é que as reações oficiais que logo se seguiram, tanto em Berlim quanto em Londres, foram praticamente idênticas: Hess era um louco, embora talvez um pouco idealista. Como poderia ter agido por conta própria, sem o conhecimento nem o apoio de Hitler, ou de Churchill, ou de qualquer outro responsável nos dois governos?

No início muitas pessoas duvidaram da versão oficial de que Hess agira sozinho. Algumas acreditavam que Hitler enviara seu velho amigo e parceiro para fazer a paz com a Inglaterra, talvez com o intuito de lançar todos os seus exércitos contra a Rússia. Outros suspeitavam de um segredo ainda mais estranho: que Hess não surgira do nada, mas tinha boas razões para crer que encontraria amigos, incluindo alguns de altas posições no governo inglês.

Se Hitler sabia de algo acerca da missão de Hess, não demonstrava. Testemunhas disseram que do seu retiro das montanhas, onde reunira seus principais auxiliares para administrar a crise, o Führer parecia estar sofrendo muito, numa conjuntura de grande confusão. O chefe do Estado-Maior, General Franz Halder, escreveu em seu diário: "Hitler foi pego completamente de surpresa".

Quando ficou claro que Hess estava na mão dos ingleses, Berlim logo emitiu uma série de comunicados na imprensa lamentando "as alucinações de Hess" e garantindo ao mundo todo que estas não teriam qualquer efeito sobre a guerra.

Hitler ordenou a prisão de várias pessoas próximas a Hess, incluindo o sub-camareiro do Führer, Karlheinz Pintch, e seu amigo e conselheiro não-oficial, Albrecht Haushofer. Este admitiu à Gestapo que havia conversado com Hess sobre o interesse mútuo em fazer a paz com a Inglaterra, e a maioria dos historiadores acredita que foi ele quem inculcou em Hess a idéia de empreender aquela missão de paz. Haushofer também reconheceu que havia conversado com Hess sobre seus numerosos amigos ingleses, inclusive o duque de Hamilton.

Foram presos também vários astrólogos e videntes por toda a Alemanha. Segundo os comunicados da imprensa nazista, o distúrbio mental de Hess pode tê-lo deixado vulnerável à influência destes adivinhos.

É difícil dizer quanto esse rebuliço foi real e o quanto foi apenas um espetáculo para o público. Os nazistas eram mestres da propaganda, e o caso Hess exigiu todo o seu talento. Para os alemães, enviar, em plena Batalha da Inglaterra, um emissário de paz àquele país - e ainda mais alguém de alto nível, como Hess - decerto seria interpretado como sinal de fraqueza. Estava claro, portanto, para Hitler, que era crucial se distanciar de Hess.

Para algumas testemunhas, como Pintsch, Hitler estava representando, pois sabia muito mais acerca da missão do que aparentava. Tanto a esposa de Haushofer quanto a de Hess, Ilse, disseram ter a impressão de que Hess discutira com Hitler a idéia geral de uma missão de paz. Ambas, porém, achavam que Hitler não tinha conhecimento de detalhe algum. Outros recordaram, mais tarde, que em 5 de maio houve um encontro entre Hitler e Hess, no qual ambos levantaram a voz, exaltados. Talvez isso tenha ocorrido quando Hess contava seu plano a Hitler.

Entre os que nunca engoliram a versão oficial, estava Stalin. Apesar do pacto de não-agressão, assinado em 39, o dirigente soviético não confiava em Hitler. Quando as tropas alemãs invadiram a Rússia, em junho - apenas um mês depois do vôo de Hess - Stalin viu nisso a prova de que tinha razão.

Acreditava que Hess devia fazer parte de uma conspiração anglo-alemã para dar um fim à Batalha da Inglaterra e juntar forças para destruir os bolcheviques.

Stalin nunca renunciou às suas suspeitas. Segundo Churchill, em sua História da Segunda Guerra Mundial, escrito em 1950, Stalin o inquiriu acerca de Hess em 44, durante o encontro que tiveram em Moscou. Churchill repetiu a versão oficial: Hess era um "caso clínico", cuja escapada não tinha nada a ver com a marcha dos acontecimentos. Stalin não acreditou, Churchill, irritado, insistiu que havia exposto os fatos como os conhecia, e esperava que assim fossem aceitos. Stalin respondeu: "Há muita coisa acontecendo aqui mesmo na Rússia que nosso serviço secreto nem sempre me conta". O significado dessa frase era claro: no complô de Hess estariam envolvidos não apenas alemães, mas também espiões ingleses.

Quando a URSS se desmantelou e foram abertos muitos arquivos da KGB, os historiadores ocidentais puderam, pela primeira vez, ter noção do tipo de informações que causavam as suspeitas de Stalin. Em 1991 o historiador inglês John Costelo publicou os resultados de seus exames dos arquivos da KGB sobre Hess. A conclusão de Costello foi que Stalin tinha razão.

Os arquivos continham o relatório de um agente soviético que assim falava do vôo de Hess: "Não foi o ato de um louco, mas sim a realização de uma conspiração secreta da liderança nazista a fim de fazer a paz com a Inglaterra antes de entrar em guerra com a Rússia". Outro agente começa dizendo explicitamente: "A história que circula, segundo a qual Hess chegou inesperadamente na Grã-Bretanha, não é correta".

De acordo com os espiões soviéticos, Hess se correspondeu durante muito tempo com o duque de Hamilton - embora este não soubesse. Parece que os espiões ingleses interceptaram todas as cartas de Hess para Hamilton. Eles enviaram respostas em nome de Hamilton, incentivando Hess a vir. Foi tudo um truque que os ingleses aplicaram ao vice-Führer, sem que este suspeitasse de nada.

Costello encontrou teorias semelhantes num arquivo do Serviço de Informações americano, datado de 1941 e aberto ao público em 1989. Na verdade, os relatórios soviéticos e americanos eram tão parecidos que Costello chegou à conclusão que deviam ter a mesma fonte. Ambos, por exemplo, citam o mesmo gracejo de um médico que examinara o piloto alemão logo após a captura. Quando o piloto se identificou como Rudolf Hess, o médico respondeu: "No hospital também temos um paciente que jura que é o Rei Salomão".

Para Costello, essa nova evidência desfez o mito da heróica Inglaterra suportando bravamente as investidas nazistas. Em lugar disso, o governo inglês aparece como profundamente ambivalente em relação à guerra. Havia um importante "partido da paz" trabalhando ativamente para substituir Churchill por outro primeiro-ministro, disposto a apaziguar Hitler. Os opositores de Churchill tinham pouca esperança de que a Grã-bretanha pudesse derrotar a Alemanha. Ainda faltavam meses para Pearl Harbor, e com a isolacionista política americana fazendo forte oposição à entrada na guerra, a única certeza era de que os ingleses continuariam a lutar sozinhos, perdendo vidas e bens. Para Costello, não fazia sentido que Hess, por mais fanático, ingênuo ou louco que fosse, se atirasse de pára-quedas sem ter bons motivos para crer que o Duque de Hamilton estaria esperando para encontrá-lo.

Outros, em especial o historiador britânico Peter Padfield, acham convincente a hipóteses de que os ingleses atraíram Hess à Inglaterra; mas consideram que essa foi provavelmente uma operação do Serviço Secreto, e não um complô anti-Churchill. Assim como Stalin, Padfield suspeitava que a missão de Hess fazia parte de uma campanha britânica planejada para convencer Hitler a abandonar a batalha da Inglaterra e concentrar suas forças contra a Rússia. Padfield especulava que também Hitler tinha suas razões para enviar seu vice à Inglaterra. Hitler pode ter calculado que se a missão de paz falhasse, Stalin acreditaria que isso era sinal que a Batalha da Inglaterra continuaria. Assim, ele teria chance de pegar os soviéticos de surpresa.

Por essa teoria, Hess seria um joguete tanto nas mãos de Churchill quanto nas de Hitler. Churchill esperava persuadir Hitler a marchar para o Leste, em direção à Rússia, enquanto Hitler esperava convencer Stalin de que iria arremeter em direção ao Ocidente.

Embora seus livros sejam atraentes, nem Costello nem Padfield conseguiram mudar o consenso sobre a missão de Hess. Isso por uma boa razão: o fato de os espiões soviéticos e americanos concordarem sobre algum fato não significa que esse fato seja verídico. É mais provável que ambos os lados tenham colhido suas informações nas mesmas fontes - e essas fontes estavam erradas. A história completa deve vir à tona em 2017, quando todos os documentos do governo britânicos sobre Hess serão revelados.

Entretanto, segundo arquivos já abertos do Serviço Secreto Britânico é certo que o amigo de Hess, Haushofer (embora não o próprio Hess) esteve em contato com o Duque de Hamilton. Algumas das cartas de Haushofer indicam que uma estreita relação entre este e Hamilton - estreita a ponto de sugerir a Costello conotações homossexuais.

Em setembro de 1940 Haushofer escreveu a Hamilton convidando os "amigos em altos postos" a "achar significado no fato de que posso lhe perguntar se você teria tempo para uma conversa". É claro que Haushofer, provavelmente com o conhecimento de Hess, estava sondando as possibilidades de entabular conversações de paz.

Essa carta de Haushofer, porém, nunca chegou às mãos de Hamilton. Foi interceptada pelo Serviço Secreto Britânico, que a guardou durante cinco meses. Não se sabe bem o motivo disto - talvez por Churchill já ter declarado que as conversações de paz estavam fora de questão. Ou talvez o serviço secreto tenha respondido em nome de Hamilton, com o objetivo de atrair Haushofer, mas na verdade apanhando Hess na ratoeira.

Qualquer que tenha sido a isca, está claro que o vice do Führer estava ansioso por mordê-la. Hess sabia da admiração que Hitler nutria pela Inglaterra, mesmo a contragosto, e de seu ódio incontrolável pela Rússia bolchevique. Não importa se Hess já discutira explicitamente esse assunto com Hitler; ele sabia que uma missão de paz bem sucedida com certeza agradaria o Führer. Não só isso; daria a Hess a oportunidade de reaver parte do poder que lhe escapava. Ele já fora o Número Dois de Hitler nos primeiros tempos do nazismo, mas por volta de 1941 essa influência ia declinando. Sofria com as manobras de vários rivais políticos, como Martin Borman, e pelo fato de que Hitler estava absorvido por assuntos militares.

A melhor explicação para os motivos de Hess deve ser a sugerida por Churchill em 1950. Depois de descrever o ciúme que Hess nutria pelos generais, que aos poucos o eclipsavam, imaginou o que devia se passar pela sua cabeça: "Os generais têm seu papel a desempenhar. Mas eu, Rudolf Hess, vou superar todos eles, numa façanha de extrema dedicação, e dar ao meu Führer um tesouro maior do que eles todos juntos dariam. Vou à Inglaterra e conseguirei a paz."

O plano de paz de Hess estava fadado ao fracasso. Motivado pela ambição e lealdade, e talvez iludido pelo Serviço Secreto britânico, não conseguiu perceber que em 1941 a época de tentar fazer a paz já tinha passado. Não só Churchill, mas também todo o povo britânico estava agora firmemente empenhado na guerra.

Churchill afirmou que a missão de Hess foi totalmente irrelevante para o curso da guerra. Isso ficou claro para ele desde o momento em que soube da aterrissagem de Hess na Grã-bretanha. Depois do encontro de Hess com o Duque de Hamilton, este se apressou a apresentar um relatório ao primeiro ministro. Churchill, que planejava ir ao cinema naquela noite, ouviu impaciente e respondeu: "Bem, com Hess ou sem Hess, vou assistir aos Irmãos Marx."


Enviado por:
Guilherme Andriani Deatlhadder

19 de janeiro de 2010

Um ato de liberdade


Título original: Defiance
Gênero: Drama
Tamanho: 595 MB
Duração: 137 min
Direção: Edward Zwick
Formato: Rmvb
Qualidade: DVDScr
Legenda: Português
Áudio: Inglês
Ano de Lançamento: 2008
Servidor: MegaUpload

Sinopse: 1941. Tuvia (Daniel Craig), Zus (Liev Schreiber) e Asael (Jamie Bell) são irmãos que, ao fugir da perseguição nazista aos judeus, se escondem em uma floresta que conhecem desde a infância. De início eles apenas pensam em sobreviver, mas à medida que seus atos de bravura se espalham diversas pessoas passam a procurá-los, em busca de liberdade. Tuvia assume a posição de líder mas é contestado por Zus, que teme que suas decisões os levem à morte

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F4F Wildcat

Função: Caça Nacionalidade: Estados Unidos
Fabricante: Grumman
Primeiro voo: 2 de setembro de 1937
Usado para combate em: Dezembro de 1940
Parou de ser usado em: 1945
Primeiros usuários: Marinha dos Estados Unidos, Corpo da Marinha dos Estados Unidos, Marinha Real e Força Aérea Real Canadense
Número de aeronaves produzidas: 7722


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18 de janeiro de 2010

Nakajima B5N2

Função: Torpedeiro
Envergadura: 15,5 m
Comprimento: 10,3 m
Tripulação: 3
Armamento: 2 metralhadoras de 7,7 mm, 1 metralhadora de 7,7 mm no cockpit traseiro, 1 torpedo de 800 kg
Velocidade máxima: 378 km/h


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17 de janeiro de 2010

O Resgate do Soldado Ryan


Título Original: Saving Private Ryan

Título Traduzido: O Resgate do Soldado Ryan
Gênero: Ação - Aventura
Duração: 168 min
Ano de Lançamento: 1998
Tamanho: 993 mb
Resolução: 640 X 368
Formato: DVDRip
Qualidade de Áudio: 10
Qualidade de Vídeo: 10
Idioma: Inglês - Português
Sinopse: Ao desembarcar na Normandia, no Dia D, capitão recebe a missão, na praia, de resgatar com vida o soldado James Ryan, caçula de quatro irmãos, dentre os quais três morreram em combate.

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16 de janeiro de 2010

Um super-herói no combate ao nazismo


Capitão América foi um personagem de quadrinhos criado especialmente para combater o nazismo, o personagem Capitão América foi uma criação de dois artistas judeus, Joe Simon e Jack Kirby.

O principal inimigo do Capitão América era o ditador Hitler, após uma experiência científica Steve Rogers(Capitão América), torna-se um super soldado com muitas habilidades.

Joe e Kirby levaram sua ideia para o dono da Timely (hoje denominada Marvel), seu nome era Martin Goodman, Goodman fez com que a história fosse lançada rapidamente, pois Hitler poderia morrer logo e assim a revista não teria mais sentido. No primeiro exemplar, o Capitão América aparece dando um soco na cara do Füher alemão.


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15 de janeiro de 2010

Papa Joseph Ratzinger na Segunda Guerra Mundial


Ratzinger fez parte da Juventude Hitlerista, nunca foi filiado ao Partido Nazista, mas mesmo assim chegou a ser convocado para operar uma bateria antiaérea que protegia uma fábrica da BMW durante a guerra perto de Munique na Alemanha.

Ratzinger desertou e foi para casa quando foi transferido para a fronteira da Áustria com a Hungria, lá foi designado para construir armadilhas para tanques de guerra. Voltando para casa, foi preso pelos Aliados, o pai de Ratzinger era contra o nazismo, por essa razão teve de mudar de residência várias vezes.


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IKE - O Dia D


Formato: rmvb/DVDRip
Áudio: Inglês
Legendas: Português/BR
Duração: 1h 28 m
Tamanho: 294 Mb
Servidor: Rapidshare



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Filme que mostra a parte política, preparatória e estratégica do Dia D, mostra também as tensões vividas pelos generais do Alto-Comando aliado em relação a Operação Overlod. Um filme espetacular, rico em detalhes e muito realista.


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O Schindler brasileiro


Luiz Martins de Souza Dantas, esse é o nome do brasileiro que ajudou pelo menos 475 pessoas das perseguições nazistas. Souza Dantas era o embaixador brasileiro na Alemanha, reconhecido pelo Museu do Holocausto como um justo entre as nações (denominação dada aos que arriscaram suas vidas para ajudar vítimas do Holocausto). A forma que achou para ajudar os perseguidos foi a de conceder vistos para que pudessem viajar e se refugiar no Brasil.

Ele agia contra uma proibição de Getúlio Vargas, a de que não era permitido conceder vistos a judeus, ele falsificava as datas dos vistos para antes da data da proibição.

Souza Dantas foi várias vezes advertido pelo Ministério de Relações Exteriores, e chegou a ficar numa prisão domiciliar alemã durante 14 meses, foi investigado pelo governo brasileiro, mas como pouco tempo depois o Brasil cortou as relações diplomáticas com a Alemanha, o caso foi abafado.


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14 de janeiro de 2010

A tentativa de Maurice Bavaud


No final de 1938, o jovem estudante de teologia, Maurice Bavaud, viajou para Alemanha com o objetivo de assassinar Hitler, ele foi para Munique onde Hitler iria marchar em comemoração a revolução nazista, Maurice se infiltrou na multidão, o objetivo era atirar em Hitler em plena marcha, a queima roupa. Porém, uma barreira humana envolvia o Füher, e assim o estudante não pode mirar.

Foi preso pela Gestapo por viajar sem documentos, Maurice admitiu a sua intenção com o Füher quando foi achada a sua arma, ficou preso até 1941, quando foi morto na guilhotina.


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12 de janeiro de 2010

Avro York


Função: Transporte
Fabricante: Avro
Projetado por: Roy Chadwick
Primeiro voo: 5 de julho de 1942
Primeira vez usado na guerra: 1944
Produzido de: 1943 a 1946
Número de aeronaves produzidas: 259


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Operação Valquíria


Operação Valquíria é como foi chamada a operação para assassinar Hitler, coordenada e criada pelo coronel Claus Von Stauffenberg, a operação consistia não somente em matar Hitler, mas sim em uma tomada do poder em seguida, com o apoio de vários oficiais, entre eles, o general Erich Fellgiebel, o general Friedrich Olbricht, o marechal Henning Von Tresckow, o general Ludwing Beck, o tenente Werner Von Haeften.

O atentado ocorreu na Prússia Oriental, a bomba estava numa mala que foi deixada por Stauffenberg, na sala em que Hitler estava reunido com seus oficiais, depois de estourada a bomba Stauffenberg e seus cúmplices, começaram a tomar as providências para que os subordinados e os mais importantes de Hitler fossem presos, e assim se seguiu, tudo estava correndo bem, só que uma coisa atrapalhou tudo, a bomba estourada na sala em que Hitler estava, matou alguns oficiais, mas não o Fünher, ele sofreu apenas alguns arranhões.

Depois de presos, Stauffenberg e seus amigos foram presos e executados, essa foi a última das três tentativas que ocorreram com o objetivo de assassinar Hitler.


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11 de janeiro de 2010

B-25 Mitchell


Função: Bombardeiro
Envergadura: 20,6 m
Comprimento: 16,48 m
Altura: 4,8 m
Peso: 9.580 kg(sem carga)
Motor: 2 Wright R-2600-9 Double Cyclone, 14 cilindros em 2 linhas radiais (1.700 hp)
Fabricante: North American Aviation
Entrada em serviço: 1941
Parou de ser usado em: 1979
Tripulação: 4-6 homens
Mísseis/Bombas: 1.361 kg (compartimento interno)
Metralhadoras: 1 metralhadora Browning de 12,7 mm (cauda)  e 3 Browning de 7,62 mm (nariz e laterais da fuselagem)
Número de aeronaves produzidas: mais de 6.600 unidades


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Tenente Miguel Pereira


Ten. Miguel Pereira nascido no ano de 1918, em Passo Fundo-RS, lutou na Segunda Guerra Mundial, no teatro de operações do Mediterrâneo, fazendo parte da FEB (Força Expedicionária Brasileira). Em 1938 fez parte do 3º/8º Regimento de Infantaria em Passo Fundo-RS. Em sua transferência para o Rio de Janeiro cinco anos mais tarde, tornou-se monitor no Centro de Instrução Especializada.

Quando soube da entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, foi voluntário. Fez parte do Grupo-Rádio da 1ª Companhia de Transmissões, subordinada ao Comando da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE). Foi Miguel Pereria quem transmitiu para todas as tropas brasileiras, através do código morse, a notícia de que a Alemanha Nazista havia se rendido.

Ao fim da guerra, Miguel tornou-se o responsável pelo cemitério de Pistóia, na Itália, onde todos os soldados brasileiros mortos em combate foram enterrados. O passofundense veio a falecer no ano de 2003, autalmente, quem cuida do cemitério é seu filho, Mário Pereira.

Em 2008, foi realizada a inauguração do monumneto em sua homenagem, na Piazza Itália, na rua Texeira Soares, em Passo Fundo. A família de Miguel e veteranos da FEB se fizeram presentes no evento, contando ainda com autoridades locais.


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9 de janeiro de 2010

Cabo Sezefredo Marcondes Castilhos

O Vet. da Segunda Guerra Mundial Sezefredo Marcondes Castilhos, lutou contra as forças do Eixo na Itália, embarcou para a Europa no navio "Gen Meigs" junto com o 4º escalão da FEB.

Nascido na cidade gaúcha de Carazinho, no dia 14 de março de 1922.
Na Itália, trabalhou no Depósito de Pessoal da Força Expedicionária Brasileira. Na chegada de volta ao Brasil, no dia 3 de outubro de 1945, foi condecorado com duas medalhas: Medalha de Campanha e a Medalha de Guerra.
Hoje mora em Porto Alegre, onde guarda algumas recordações que lhe sobraram. Grande parte de seu acervo pessoal foi doado ao Museu Regional Olívio Otto, situado em Carazinho-RS.


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8 de janeiro de 2010

Focke-Wulf 190


Função: Caça
Envergadura: 10,5 m
Comprimento: 10,2 m
Altura: 3,3 m
Peso: 3 490 kg(sem carga)
Fabricante: Focke-Wulf
Primeiro voo: 1 de junho de 193
Entrada em serviço: agosto de 1941
Tripulação: 1 pessoa
Metralhadoras: 2 metralhadoras 13 mm MG 131; 2 canhões 20mm


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7 de janeiro de 2010

Tenente Cristovam Nestell Benck


Cristovam Nestell Benck, nascido em Chapecó - SC, fez parte da FEB (Força Expedicionária Brasileira), lutou na Itália em várias batalhas, dentre elas Fornovo di Taro e Montese, foi para o combate junto com o 5° escalão, hoje com 87 anos, conta como era a vida na Itália e as batalhas, em um de seus relatos, conta que a relação entre americanos e brasileiros era muito boa, mas que a comunicação era um pouco complicada.

Cristovam olhando figuras de um livro que relata a passagem do Brasil na guerra, comenta sobre algumas lembranças que tais trazem, também falou sobre a sua convocação por meio de um sorteio, e da alimentação que recebia no front, a qual considerava boa. Ele também comentou que na época não tinha medo da guerra, pois nem fazia ideia do que realmente o esperarava, o navio que o levou para a Itália tentava enganar a 5º coluna, ameaçando ir e voltando.

Cristovam, quando terminou a guerra já estava na patente de 2° tenente. Hoje vive em Passo Fundo-RS.


Galeria de Fotos

Guilherme Ribeiro, Tenente Cristovam Nestell Benck e sua esposa Mara Lucia Benck Soso.


Guilherme Ribeiro e Tenente Cristovam Nestell Benck.


Guilherme e o Tenente Cristovam Nestell Benck.


Livro do Tenente Cristovam Nestell Benck.


Quadro decorativo representando a rota da FEB na Itália.


Certificado alegando que o Tenente Cristovam Nestell Benck integrou a FEB.



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1 de janeiro de 2010

Heinkel He 177


Função: bombardeiro
Fabricante: Heinkel Flugzeugwerke
Primeiro voo: novembro de 1939
Entrada em serviço: 1942
Primeiro usuário: Luftwaffe (Alemanha)


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