Nascido em Passo Fundo, RS, no dia 19/04/1921, filho de Edmundo Chimango e Gabriela Francisca da Silva Chimango, Fredolino foi um dos heróis brasileiros mortos em combate durante a Segunda Guerra Mundial. Integrando a Força Expedicionária Brasileira, Fredolino teve sua vida tirada na Batalha de Montese, a mais sangrenta travada pelos nossos pracinhas.
Fredolino era da região do Rio do Peixe, onde hoje é Tapejara, na época fazendo parte da cidade de Passo Fundo. Foi um dos tantos passofundenses a lutar contra o totalitarismo do Nazi-Fascismo na Itália.
Mesmo não tendo idade suficiente para o serviço militar, Fredolino se apresentou no Quartel do 8º RI (8º Regimento de Infantaria) de Passo Fundo, que futuramente seria transferido para Quaraí, de Quaraí para São João Del Rei, e de São João Del Rei para o Rio de Janeiro. Depois de completar cerca de um ano na então capital nacional, Fredolino decide retornar e se juntar a sua família, começando a trabalhar na localidade de Água Santa, nos Engenhos Scheleder e Busquirollo.
Com a entrada do Brasil na guerra, Fredolino foi convocado, integrou o 11º RI (11º Regimento de Infantaria), o conhecido Lapa Azul, que protagonizou a Tomada a Monte Castello. Além de Monte Castello, Fredolino também lutou nas batalhas de Castelnuovo e Montese, onde tombou por sua pátria.
Conta o Tenente Delsi Branco da Luz, então Cabo, amigo de Fredolino na Itália, que ficou sabendo de seu desaparecimento no dia 16 de abril de 1945, no retorno dos soldados que combateram em Montese, por um companheiro de batalha de Chimango, contava esse que havia caído em sua metralhadora uma granada de artilharia, causando dessa forma o falecimento do Cabo, porém existe outra versão, de que Fredolino foi atingido por uma rajada de metralhadora.
Elogio dado ao Cabo Fredolino Chimango depois de sua morte pelo seu Capitão Olegário de Abreu Memória:
“Maio de 1945: a 09 foi elogiado pelo Cmt da Cia nos seguintes termos: como Cmt da Peça teve ação saliente no ataque. Na mesma data foi destacado dentre os outros Cabos da Cia pelo seu Cmt nos seguintes termos: que com a sua Peça de Mtr conseguiu heroicamente atingir e neutralizar uma casamata inimiga que ameaçava seriamente o flanco esquerdo da Cia, apesar da reação do inimigo o Cb Chimango só deixou de atirar quando a sua arma foi atingida em cheio por uma granada de artilharia que lhe levou a vida.”
Existem duas versões sobre os restos mortais do soldado passofundense. Alguns dizem que Fredolino foi achado por um civil italiano e enterrado pelo mesmo em sua casa. Muitos dizem que o corpo do combatente da FEB achado décadas depois na Itália, é o Cabo Fredolino Chimango, porém, nunca houve uma confirmação, sendo este conhecido como o "Soldado desconhecido", símbolo da Força Expedicionária Brasileira. Segundo o Sr. Mário Pereira, atual administrador do Cemitério de Pistóia, o soldado, pode ou não, ser Fredolino Chimango, falou também que com as tecnologias de hoje, através de exames de DNA, seria possível revelar a identidade do pracinha, porém, perderia a magia e o significado que o "Soldado desconhecido" tem, sendo o maior mártire do Brasil na Segunda Guerra Mundial.
Existem duas versões sobre os restos mortais do soldado passofundense. Alguns dizem que Fredolino foi achado por um civil italiano e enterrado pelo mesmo em sua casa. Muitos dizem que o corpo do combatente da FEB achado décadas depois na Itália, é o Cabo Fredolino Chimango, porém, nunca houve uma confirmação, sendo este conhecido como o "Soldado desconhecido", símbolo da Força Expedicionária Brasileira. Segundo o Sr. Mário Pereira, atual administrador do Cemitério de Pistóia, o soldado, pode ou não, ser Fredolino Chimango, falou também que com as tecnologias de hoje, através de exames de DNA, seria possível revelar a identidade do pracinha, porém, perderia a magia e o significado que o "Soldado desconhecido" tem, sendo o maior mártire do Brasil na Segunda Guerra Mundial.
Como dito antes, existem duas versões para o paradeiro do Cabo Fredolino Chimango.
Descrição da descoberta do corpo de Fredolino Chimango pelo livro "Luzes sobre Memórias" do Marechal Floriano de Lima Brayner.
"E, aos cinco metros de profundidade foi encontrado sob as vistas de inúmeras pessoas, e farta documentação fotográfica. Reunidos os restos mortais num caixote, foram levados para o Cemitério de Montese, onde eu os revistei minuciosamente, não encontrando a placa de identificação. Na arcada dentária dos maxilares superior e inferior faltavam alguns dentes. No hemitorax esquerdo havia uma ogiva de morteiro, 60 alemão. Através pequenos objetos; botões, fio, foi por mim reconhecido como brasileiro, ficando a identidade para ser apurada mais tarde. [...] ao mesmo tempo que envidavam-se esforços para se obter a identificação do “Pracinha Desconhecido de Montese”, através das unidades em que servia.[...] Dois outros, do III Bat. do 11º R.I., foram encontrados em sepulturas fora dessa área e levados para o Cemitério de Pistóia, devidamente identificados. Um deles, Rubens Galvão, tinha a placa de identidade no pescoço; outro, não a possuía, mas, na mesma sepultura ao lado do corpo estava uma garrafa, e dentro dela um papel em que se lia o nome, Júlio Nicolau o número e a unidade daquele combatente. Quem escreveu nunca se ficou sabendo, pois o autor deve ter ficado com a placa. O terceiro extraviado, publicado no Boletim da Unidade de 16 de abril de 1945, chamava-se Fredolino Chimango, natural de Passo Fundo, Rio Grande do Sul."
Na cidade de Passo Fundo - RS, o Cabo Fredolino Chimango é patrono de uma Escola Municipal e de um Estádio, e na cidade de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, existe uma rua com seu nome, que é localizada no Bairro Santa Luzia.
Galeria de Fotos e Imagens
O ST Miguel Pereira recolhe as peças a uma caixa de madeira para levar ao Cemitério de Pistóia.
Xerox do Documento onde se contém uma nota sobre o desaparecimento do Cabo Fredolino Chimango
Estádio Fredolino Chimango na cidade de Passo Fundo, RS
Escola Municipal Fredolino Chimango, em Passo Fundo
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